A Guarda Costeira está com dificuldades para garantir a cadeia de suprimentos marítimos dos EUA devido à falta de pessoal, treinamento, autoridade e expertise cibernética. Um novo relatório do Gabinete do Inspetor Geral do Departamento de Segurança Interna pinta um quadro de uma indústria relutante em buscar apoio de segurança cibernética e de uma organização militar incapaz de fornecê-lo adequadamente. As “Equipes de Proteção Cibernética” da Guarda Costeira oferecem ajuda em cibersegurança para organizações no Sistema de Transporte Marítimo desde 2021, mas apenas 36% delas aceitaram. A Guarda Costeira não tem autoridade ou treinamento para garantir a conformidade com práticas de cibersegurança, e carece de pessoal com expertise cibernética. O ramo militar foi autorizado a ter um papel maior em segurança no setor privado, com a capacidade de liderar esforços de resposta após incidentes cibernéticos e estabelecer requisitos mínimos de cibersegurança. As ameaças ao setor marítimo, como ransomware e ciberespionagem de adversários capazes, aumentaram significativamente. A falta de atenção às vulnerabilidades pode resultar em perigo físico para tripulantes e vida marinha, e em grandes interrupções na cadeia de suprimentos global. É necessário ter cuidado para garantir a segurança do setor e evitar impactos na indústria comercial dos EUA.